13 abril 2006

Guiné 63/74 - DCCIII: Força, Zé, contra o tabaco marchar, marchar! (3) (Hugo Moura Ferreira)

Amigo José Neto:

PARABÉNS!!

Isso de se conseguir deixar aquele mau hábito de fumar, quando se consegue, é motivo de parabéns!

Espero que a obra seja levada até ao fim. Pela minha parte, com a intenção de ajudar posso contar algo de mim, de forma sucinta.

- Comecei a fumar às escondidas, aos 9 anos;
- Só assumi a qualidade de fumador perante Pais e Sociedade, quando fui para a tropa;
- Deixei de fumar quando os meus filhos mais velhos eram pequenitos por 3 vezes, e voltei sempre no mesmo;
- Há alguns anos (já nem me lembro) quando fumava 3 maços/dia, de Português Suave sem filtro, deixei de fumar de um dia para o outro;
- Hoje o fumo dos outros já me incomoda e sinto-me perfeitamente bem;
- Deixei de ter catarro, a resistência ao cansaço aumentou visivelmente e quando faço os check ups habituais já nada se nota nos pulmões.;
- Passei a sentir-me outro.

Naturalmente que ainda me recordo que quando deixei o tabaco foi difícil mas com uns rebuçaditos (que não custaram nada pois sou um guloso assumido) e uma quanta dose de boa vontade, consegui, posso dizer, sem muito esforço.

E depois vêm os exemplos e os ambientes que nos envolvem...

- O meu filho mais velhos deixou de fumar quando foi para a tropa (Comando);
- Os outros dois nunca fumaram, portanto nem a tropa os afectou;
- As minhas 3 noras não fumam;
- As cunhadas, os sogros e todas as famílias envolventes não fumam;
- Em minha casa não se fuma, nem as visitas (não há cinzeiros);
- Os meus carros, por opção não trazem cinzeiros quando adquiridos.

Mais haveria para dizer, mas como prometi ser sucinto...

Espero que com estes exemplos possa ajudar.

Afinal isto é também uma faceta que nós por lá, nos anos da Guiné adquirimos um pouco. A Psico!

Continue e crie defesas pessoais para não cair na tentação outra vez.

Um abraço.

Hugo Moura Ferreira
Ex-Alf.Mil.Inf.(1966/1968)
CCAÇ 1621 e CCAÇ 6

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